O ministro do STF, Nunes Marques, votou nesta quinta-feira para negar os pedidos de impedimento de Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin e Flávio Dino, relacionados ao julgamento da denúncia da PGR sobre a tentativa de golpe contra Jair Bolsonaro e outros sete indivíduos. Com o voto de Marques, a maioria dos ministros manteve a continuidade do julgamento, que define se os acusados se tornarão réus por tentativa de golpe e outros crimes graves. A análise da defesa foi considerada insuficiente, e foram agendadas novas sessões para a próxima semana.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a decisão do ministro Nunes Marques, que negou um pedido de habeas corpus preventivo em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro. O julgamento teve início no dia 10 de maio e tem previsão de encerramento em 17 de maio. O habeas corpus foi apresentado em meio a uma investigação sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro. O advogado independente Djalma Lacerda alega que Bolsonaro não participou dos eventos e pede o encerramento do caso, mas o ministro Nunes Marques manteve seu voto, considerando a concessão do habeas corpus indevida.

Após a decisão do ministro Nunes Marques, o bicheiro Rogério Andrade retirou a tornozeleira eletrônica que monitorava seus deslocamentos na tarde desta quinta-feira. A autorização também permite que ele saia de casa depois das 18h, o que estava proibido pela Justiça. Andrade, que responde a vários processos por chefiar uma organização criminosa no Rio, ficou quase 1 ano e meio com a tornozeleira e cumprindo recolhimento domiciliar noturno. A liberação veio após o STF aceitar a queixa do contraventor, que alegou restrições à sua liberdade prejudicarem seu papel de pai. Esta é a terceira decisão favorável a Rogério nos últimos dois anos.